Formação em Metrologia

Os cursos de formação em Metrologia são uma proposta sequencial de 4 cursos de modo a formar metrologistas industriais e laboratoriais. Eles estão estruturados de forma a capacitar de forma gradativa do nível básico até a visão de aplicação aos processos metrológicos industriais e laboratoriais. Um curso pode ser feito independente e fora da sequência porém é imprescindível que o participante tenha os conhecimentos dos cursos anteriores.

PÚBLICO ALVO

  • Metrologistas;
  • Inspetores;
  • Técnicos de laboratórios de calibração e ensaios;
  • Analistas da qualidade;
  • Supervisores e Eng. da qualidade;
  • Responsáveis por avaliação de fornecedores de equipamentos e serviços de metrologia;
  • Responsáveis pela aprovação de certificados de calibração;
  • Responsáveis técnicos por resultados de medição, calibração e ensaios; e
  • Interessados no assunto.

CURSOS OFERECIDOS

Objetivo: Capacitar os participantes para atuarem na área de metrologia, de forma a assegurar a confiabilidade metrológica dos resultados gerados e/ou analisados, garantindo assim, total segurança na tomada de decisão acerca dos mesmos, lhe proporcionando o conhecimento necessário para cumprir rigorosamente com os requisitos metrológicos de normas como ABNT NBR ISO 9001, ABNT NBR ISO 14001, ABNT NBR ISO 10012 e ABNT NBR ISO/IEC 17025 e IATF 16949.

Conteúdo programático: 

Introdução – Importância da Metrologia

  • A presença da metrologia na saúde, no comércio, no meio ambiente e na indústria;
  • Metrologia Industrial;

O Sistema Metrológico Brasileiro

  • Sistema Nacional de Metrologia;
  • Acreditação x Certificação;
  • Laboratórios designados pelo Inmetro;
  • Laboratórios de calibração e de ensaio acreditados;
  • Reconhecimento mútuo de laboratórios.

Sistema Internacional de Unidades – SI

  • Definição e importância do SI;
  • Unidades de base e unidades derivadas;
  • Múltiplos e submúltiplos decimais das unidades do SI (Prefixos das unidades de medida);
  • Unidades fora do SI;
  • Símbolos e expressões algébricas com as unidades de medida;
  • Grafia das unidades do SI;

Terminologia – Conceitos de Metrologia

  • Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM);
  • Metrologia;
  • Medição;
  • Método de medição;
  • Procedimento de medição;
  • Validação;
  • Mensurando;
  • Instrumento de medição;
  • Medida materializada;
  • Sistema de medição;
  • Valor de uma divisão;
  • Indicação;
  • Resolução de um dispositivo mostrador;
  • Valor de referência de uma grandeza;
  • Valor verdadeiro de uma grandeza;
  • Valor convencional de uma grandeza;
  • Valor nominal;
  • Erros de medição;
  • Erro máximo admissível;
  • Erro sistemático;
  • Erro aleatório;
  • Repetibilidade de medição;
  • Precisão intermediária de medição;
  • Reprodutibilidade de medição;
  • Tendência;
  • Correção;
  • Resultado corrigido;
  • Incerteza de medição;
  • Grandeza de Influência;
  • Resultado de medição;
  • Limite de detecção.

Gestão de Instrumentos de Medição e Padrões

  • Calibração;
  • Estabilidade de um instrumento de medição;
  • Deriva instrumental;
  • Classe de exatidão;
  • Ajuste de um sistema de medição;
  • Curva de calibração;
  • Diagrama de calibração;
  • Verificação;
  • Ensaio.

Identificação do “Status” de Calibração

  • Modelos de etiquetas e aplicações.

Intervalos de Calibração

  • Quando é necessária a calibração;
  • Definição do intervalo inicial de calibração;
  • Checagem intermediária;
  • Cartas de controle para checagens intermediárias.

Rastreabilidade Metrológica

  • Definição de rastreabilidade metrológica;
  • Materiais de referência
  • Materiais de referência certificados;
  • Padrões de medições;
  • Padrão de medição de referência;
  • Padrão de medição de trabalho.

Seleção do Instrumento de Medição

  • Seleção do instrumento de medição;
  • Definição de critérios de aceitação para os instrumentos de medição.

Análise da Conformidade do Produto

  • Avaliação da conformidade;
  • Erros de classificação;
  • Exemplo de aplicação das regras de atendimento à especificação do produto – ISO 14253-1 (visão do fornecedor e do cliente).

Importância da Metrologia na certificação de sistemas de gestão

  • ABNT NBR ISO 9001:2015
  • ABNT NBR ISO 14001:2015
  • ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017
  • ABNT NBR ISO 10012:2004

Conteúdo Mínimo dos Certificados de Calibração e Relatórios de Ensaio

  • Relato de resultados;
  • Requisitos comuns para relatórios (ensaios, calibração e amostragem);
  • Requisitos específicos para relatórios de ensaios;
  • Requisitos específicos para certificados de calibração;
  • Relato da amostragem – Requisitos específicos;
  • Relato de declarações da conformidade;
  • Relato de opiniões e interpretações;
  • Emendas aos relatórios.

Carga horária mínima: 20 h

Obs.: Para os cursos ministrados de maneira remota a carga horária total será dividida em: 16h síncronas e 4 assíncronas.

Objetivo: Capacitar os participantes nos fundamentos teóricos e práticos necessários à realização da calibração de instrumentos de medição e de padrões, em diversas áreas da metrologia, como massa, pressão, temperatura, dimensional, entre outras, segundo requisitos exigidos pelas normas IATF 16949, ABNT NBR ISO 9001, ABNT NBR ISO 10012, ABNT NBR ISO/IEC 17025 entre outras e regulamentos técnicos aplicáveis.

Conteúdo programático:

Introdução

  • Calibração
    • Conceito;
    • Finalidade;
    • Quando é necessária a calibração.

 

Terminologia específica para calibração:

  • Erro de medição;
  • Repetibilidade;
  • Precisão intermediária;
  • Reprodutibilidade;
  • Tendência;
  • Tendência instrumental;
  • Correção;
  • Histerese;
  • Incerteza de medição;
  • Resultado de medição.

 

Calibração, cuidados e requisitos;

  • Simplificando a definição de calibração;
  • O processo de calibração;
  • Métodos de calibração;
  • Preparação dos padrões e instrumento a calibrar;
  • Cuidados necessário antes da calibração e durante a mesma;

 

Técnicas de calibração

  • Método de calibração direta;
  • Método de calibração indireta;
  • Método de calibração por substituição;
  • Método de calibração diferencial.

 

Seleção dos padrões de referência

  • Seleção de padrões com base na:
    • Aplicação do instrumento de medição ou padrão de medida materializada a ser calibrado;
    • Especificação do instrumento de medição a ser calibrado, observando resolução, classe de exatidão ou incerteza de medição declarados pelo fabricante;
    • Garantia de rastreabilidade metrológica;

 

Fontes de erros em calibrações

  • Erros por efeitos de grandezas de influência externa;
  • Erros cometidos pelo operador;
  • Erros dos padrões de referência;
  • Erros dos métodos de medição;
  • Aplicação de correções para os diferentes tipos de erros

 

Fundamentos de Estatística e cálculos aplicáveis

  • Descritores quantitativos aplicáveis à metrologia.
    • Média;
    • Desvio padrão;
    • Amplitude;
  • Análise de dispersão e critérios para avaliação de resultados;

 

Elaboração de procedimentos de calibração

  • Métodos de calibração;
  • Procedimentos técnicos (descrição do método);
  • Redação;
  • Conteúdo mínimo necessário;
  • Ferramentas auxiliares para documentação de procedimentos

 

Validação do Método de Calibração;

  • Quando é requerida a validação;
  • O que deve ser validado;
  • Técnicas para validação de métodos;
  • Análise e aprovação dos resultados de validações.

 

Introdução à avaliação da incerteza de medição

  • O modelo matemático;
  • Tipos de avaliação de incerteza (Tipo A e tipo B);
  • Contribuições de incerteza de medição;
  • Padronização das contribuições de incerteza de medição;
  • Incerteza padrão combinada;
  • Graus de liberdade efetivos da incerteza padrão combinada;
  • Incerteza expandida de medição.

 

Documentação dos resultados da calibração;

  • Conteúdo mínimo dos certificados de calibração;
  • Informações administrativas necessárias;
  • Informações do item calibrado;
  • Informações de rastreabilidade;
  • Método de calibração empregado;
  • Condições ambientais e sua variação;
  • Apresentação dos resultados, incluindo incerteza de medição e diagramas de calibração;
  • Declaração de conformidade e a regra de decisão;
  • Opiniões e interpretações.

 

Aprovação do conteúdo dos certificados

  • O papel do signatário autorizado;
  • O alinhamento com a proposta emitida ao cliente;
  • A consistência dos resultados;
  • A adequação da incerteza de medição

 

Exercícios em sala de aula;

  • Exercícios realizados durante a explanação do conteúdo da apostila

 

Trabalhos práticos de calibração em laboratórios

  • Trabalhos práticos de calibração envolvendo todas as fases do processo:
    • Determinação do método;
    • Seleção dos padrões;
      Definição do procedimento;
    • Preparação e montagem do experimento;
    • Levantamento de dados;
    • Análise dos resultados;
    • Apresentação dos resultados

 

Carga horária: 20 h

Objetivo: Capacitar os participantes nos fundamentos teóricos e práticos necessários à realização da calibração de instrumentos de medição e de padrões, em diversas áreas da metrologia, como massa, pressão, temperatura, dimensional, entre outras, segundo requisitos exigidos pelas normas IATF 16949, ABNT NBR ISO 9001, ABNT NBR ISO 10012, ABNT NBR ISO/IEC 17025 entre outras e regulamentos técnicos aplicáveis e na metodologia para avaliação da incerteza em medições e calibrações de instrumentos e padrões fundamentados em recomendações dos “Guias para a Expressão da Incerteza de Medição” das instituições internacionais ISO, IEC, BIPM, OIML, EA e INMETRO

 Conteúdo programático para calibração de instrumentos de medição:

Introdução

  • Calibração
    • Conceito
    • Finalidade
    • Quando é necessária a calibração

Terminologias

  • Erro de medição;
  • Repetibilidade;
  • Precisão intermediária;
    Reprodutibilidade;
  • Tendência;
  • Tendência instrumental;
  • Correção;
  • Histerese;
  • Incerteza de medição;
  • Resultado de medição

Calibração, cuidados e requisitos

  • Simplificando a definição de calibração;
  • O processo de calibração;
  • Métodos de calibração;
  • Preparação dos padrões e instrumento a calibrar;
  • Cuidados necessário antes da calibração e durante a mesma;

Técnicas de calibração

  • Método de calibração direta;
  • Método de calibração indireta;
  • Método de calibração por substituição;
  • Método de calibração diferencial.

Seleção dos padrões de referência com base:

  • Aplicação do instrumento de medição ou padrão de medida materializada a ser calibrado;
  • Especificação do instrumento de medição a ser calibrado, observando resolução, classe de exatidão ou incerteza de medição declarados pelo fabricante;
  • Garantia de rastreabilidade metrológica;

Fontes de erros em calibrações

  • Erros por efeitos de grandezas de influência externa;
  • Erros cometidos pelo operador;
  • Erros dos padrões de referência;
  • Erros dos métodos de medição;
  • Aplicação de correções para os diferentes tipos de erros

Fundamentos de Estatística e cálculos aplicáveis

  • Descritores quantitativos aplicáveis à metrologia.
    • Média;
    • Desvio padrão;
    • Amplitude;
  • Análise de dispersão e critérios para avaliação de resultados;

Elaboração de procedimentos de calibração

  • Métodos de calibração;
  • Procedimentos técnicos (descrição do método);
    Redação;
  • Conteúdo mínimo necessário;
  • Ferramentas auxiliares para documentação de procedimentos;

Validação do Método de Calibração;

  • Quando é requerida a validação;
  • O que deve ser validado;
  • Técnicas para validação de métodos;
  • Análise e aprovação dos resultados de validações.

Documentação dos resultados da calibração;

  • Conteúdo mínimo dos certificados de calibração;
    Informações administrativas necessárias;
  • Informações do item calibrado;
  • Informações de rastreabilidade;
  • Método de calibração empregado;
  • Condições ambientais e sua variação;
  • Apresentação dos resultados, incluindo incerteza de medição e diagramas de calibração;
  • Declaração de conformidade e a regra de decisão;
    Opiniões e interpretações.

Aprovação do conteúdo dos certificados

  • O papel do signatário autorizado;
  • O alinhamento com a proposta emitida ao cliente;
    A consistência dos resultados;
  • A adequação da incerteza de medição

Exercícios realizados durante a explanação do conteúdo da apostila

Trabalhos práticos de calibração em laboratórios.

 

Conteúdo programático para cálculo de incerteza de medição: 

Incerteza de Medição – Introdução

  • O que é incerteza segundo o “Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement” – (ISOGUM – 1995) (NIS 3003), (EA 4/02), e NIT-DICLA 021 – INMETRO;
  • Incerteza de medição no dia a dia;
  • Considerações sobre incerteza de medição;
  • Campo de aplicação da incerteza de medição;
  • Requisitos para estimar a incerteza de medição;
  • Documentos base para a avaliação da incerteza de medição.

Terminologias

  • Vocabulário Internacional de Metrologia (ISO-VIM) e Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (ISO-GUM) – Termos básica aplicável;
  • Erros nos processos de medição;
  • Efeitos sistemáticos e efeitos aleatórios;
  • Precisão de medição;
  • Resultado de medição;
  • Etc.

Fontes de erros de medição

  • Identificação de erros e consideração dos mesmos nos resultados de medição.

Conceitos básicos de estatística e noções de distribuição de probabilidade

  • Valor esperado;
  • Amostra versus população;
  • Espaço amostral;
  • Experimento aleatório;
  • Distribuição de probabilidade (retangular, triangular e normal);
  • Probabilidade de abrangência;
  • Frequência relativa;
  • Função densidade de probabilidade;
  • Funções determinísticas;
  • Funções aleatórias.

Noções de distribuição de probabilidade

  • Padronização das incertezas de medição em função das distribuições de probabilidade;
  • Distribuição retangular;
  • Distribuição triangular;
  • Distribuição em forma de “U”;
  • Distribuição normal.

Determinação da incerteza

  • Procedimento para determinação da incerteza segundo ISO-GUM e outros;
  • Avaliação “tipo A” e “tipo B” da incerteza;
  • Fontes de incerteza – como identificá-las e quantificá-las;
  • Incerteza padrão;
  • Coeficiente de sensibilidade  para que serve e como determiná-lo;
  • Incerteza combinada em medições diretas;
  • Fator de abrangência (Coeficiente de Student);
  • Graus de liberdade;
  • Incerteza expandida;
  • Grandezas correlacionadas e não correlacionadas

Apresentação de resultados

  • Relatando os resultados de forma adequada;
  • Regras de arredondamento;
  • Apresentação do resultado da medição;
  • Compatibilização do resultado corrigido com a incerteza de medição.

Incertezas para grandezas correlacionadas

  • Coeficiente de correlação, determinação;
  • Incerteza padrão combinada, particularidades.

Exercícios em sala de aula, envolvendo diversas grandezas e tipos de calibrações e medições.

Carga horária: 40h

Objetivo: Capacitar os participantes na metodologia para avaliação da incerteza em medições e calibrações de instrumentos e padrões fundamentados em recomendações dos Guias para a Expressão da Incerteza de Medição das instituições internacionais ISO, IEC, BIPM, OIML, EA e INMETRO.

Conteúdo programático:

Incerteza de Medição – Introdução

  • O que é incerteza segundo o “Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement” – (ISOGUM – 1995) (NIS 3003), (EA 4/02), e NIT-DICLA 021 – INMETRO;
  • Incerteza de medição no dia a dia;
  • Considerações sobre incerteza de medição;
  • Campo de aplicação da incerteza de medição;
  • Requisitos para estimar a incerteza de medição;
  • Documentos base para a avaliação da incerteza de medição.

Terminologias

  • Vocabulário Internacional de Metrologia (ISO-VIM) e Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (ISO-GUM) – Termos básica aplicável;
  • Erros nos processos de medição;
  • Efeitos sistemáticos e efeitos aleatórios;
  • Precisão de medição;
  • Resultado de medição;
  • Etc.

Fontes de erros de medição

  • Identificação de erros e consideração dos mesmos nos resultados de medição.

Conceitos básicos de estatística e noções de distribuição de probabilidade

  • Valor esperado;
  • Amostra versus população;
  • Espaço amostral;
  • Experimento aleatório;
  • Distribuição de probabilidade (retangular, triangular e normal);
  • Probabilidade de abrangência;
  • Frequência relativa;
  • Função densidade de probabilidade;
  • Funções determinísticas;
  • Funções aleatórias.

Noções de distribuição de probabilidade

  • Padronização das incertezas de medição em função das distribuições de probabilidade;
  • Distribuição retangular;
  • Distribuição triangular;
  • Distribuição em forma de “U”;
  • Distribuição normal.

Determinação da incerteza

  • Procedimento para determinação da incerteza segundo ISO-GUM e outros;
  • Avaliação “tipo A” e “tipo B” da incerteza;
  • Fontes de incerteza – como identificá-las e quantificá-las;
  • Incerteza padrão;
  • Coeficiente de sensibilidade – para que serve e como determiná-lo;
  • Incerteza combinada em medições diretas;
  • Fator de abrangência (Coeficiente de Student);
  • Graus de liberdade;
  • Incerteza expandida;
  • Grandezas correlacionadas e não correlacionadas.

Apresentação de resultados

  • Relatando os resultados de forma adequada;
  • Regras de arredondamento;
  • Apresentação do resultado da medição;
  • Compatibilização do resultado corrigido com a incerteza de medição.

Incertezas para grandezas correlacionadas

  • Coeficiente de correlação, determinação;
  • Incerteza padrão combinada, particularidades.

Exercícios em sala de aula, envolvendo diversos diversas grandezas e tipos de calibrações e medições.

Carga horária mínima: 24h

Obs.: Para os cursos ministrados de maneira remota a carga horária total será dividida em: 20h síncronas e 4 assíncronas

Objetivo: Capacitar os participantes na metodologia para avaliação da incerteza em ensaios, fundamentados em recomendações dos Guias para a Expressão da Incerteza de Medição das instituições internacionais ISSO e EURACHEM – CITAC.

Conteúdo programático:

Incerteza de Medição – Introdução

  • O que é incerteza segundo o “Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement” – (ISOGUM – 1995) (NIS 3003), (EA 4/02), e NIT-DICLA 021 – INMETRO;
  • Incerteza de medição no dia a dia;
  • Considerações sobre incerteza de medição;
  • Campo de aplicação da incerteza de medição;
  • Requisitos para estimar a incerteza de medição;
  • Documentos base para a avaliação da incerteza de medição.

Terminologias

  • Vocabulário Internacional de Metrologia (ISO-VIM) e Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (ISO-GUM) – Termos básica aplicável;
  • Erros nos processos de medição;
  • Efeitos sistemáticos e efeitos aleatórios;
  • Precisão de medição;
  • Resultado de medição;
  • Etc.

Fontes de erros de medição

  • Identificação de erros e consideração dos mesmos nos resultados de medição.

Conceitos básicos de estatística e noções de distribuição de probabilidade

  • Valor esperado;
  • Amostra versus população;
  • Espaço amostral;
  • Experimento aleatório;
  • Distribuição de probabilidade (retangular, triangular e normal);
  • Probabilidade de abrangência;
  • Frequência relativa;
  • Função densidade de probabilidade;
  • Funções determinísticas;
  • Funções aleatórias.

Noções de distribuição de probabilidade

  • Padronização das incertezas de medição em função das distribuições de probabilidade;
  • Distribuição retangular;
  • Distribuição triangular;
  • Distribuição em forma de “U”;
  • Distribuição normal.

Determinação da incerteza

  • Procedimento para determinação da incerteza segundo ISO-GUM e outros;
  • Avaliação “tipo A” e “tipo B” da incerteza;
  • Fontes de incerteza – como identificá-las e quantificá-las;
  • Incerteza padrão;
  • Coeficiente de sensibilidade – para que serve e como determiná-lo;
  • Incerteza da curva analítica;
  • Incerteza combinada em medições diretas;
  • Fator de abrangência (Coeficiente de Student);
  • Graus de liberdade;
  • Incerteza expandida;
  • Grandezas correlacionadas e não correlacionadas.

Apresentação de resultados

  • Relatando os resultados de forma adequada;
  • Regras de arredondamento;
  • Apresentação do resultado da medição;
  • Compatibilização do resultado corrigido com a incerteza de medição.

Incertezas para grandezas correlacionadas

  • Coeficiente de correlação, determinação;
  • Incerteza padrão combinada, particularidades.

Exercícios em sala de aula, envolvendo diversos diversas grandezas e tipos de calibrações e medições.

Carga horária mínima: 24h

Obs.: Para os cursos ministrados de maneira remota da carga horária total será dividida em: 20h síncronas e 4 assíncronas.

Objetivo:

Capacitar os participantes na metodologia para avaliação da incerteza em ensaios, fundamentado em recomendações da norma ABNT NBR ISO/TS 19036 – Microbiologia de alimentos para consumo humano e animal – Diretrizes para estimativa da incerteza de medição para determinações quantitativas.

Conteúdo programático:

Introdução

  • Porque não avaliar a incerteza segundo o “Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement” – (ISSO GUM – 1995) e (NIS 3003);
  • Incerteza de medição aplicada para atender à norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.

Terminologias

  • Incerteza de medição;
  • Incerteza padrão;
  • Incerteza combinada;
  • Incerteza expandida;
  • Fator de abrangência;
  • Viés.

Princípio

  • Abordagem global para estimativa da incerteza de medição;
  • Apreciação do viés.

Aspectos gerais

  • Incerteza padrão combinada;
  • esvio padrão de reprodutibilidade;
  • ncerteza expandida;
  • Regras gerais para a estimativa do desvio padrão de reprodutibilidade.

Desvio padrão de reprodutibilidade intralaboratorial

  • Geral;
  • Protocolo experimental;
  • Descrição;
  • Uso.

Cálculos

  • Planejamento do experimento;
    Contagens;
  • Cálculo do desvio padrão de reprodutibilidade;
  • Preparação de tabelas de cálculo.

Desvio padrão da reprodutibilidade do método derivado de um estudo interlaboratorial

  • Geral;
  • Uso em microbiologia de alimentos.

Desvio padrão da reprodutibilidade do método derivado de um ensaio de proficiência interlaboratorial

  • Uma abordagem particular.

Cálculo da incerteza expandida

  • Introdução;
  • Cálculo – Caso geral;
  • Cálculo – Diferenciação entre contagens baixas e altas (opcional).

Expressão da incerteza de medição em relatórios de ensaios

  • Intervalo para resultados apresentados em log;
  • Estimativa de resultados em logaritmos decimais com limites;
  • Estimativa de resultados com limites absolutos;
  • Estimativa de resultados com limites relativos.

Exercícios em sala de aula, envolvendo diferentes ensaios e contagens

Carga horária: 08h

Objetivo: Aprimorar e complementar a formação dos participantes na temática avaliação da incerteza de medição, focando em processos de medição complexos ou que apresentem particularidades tais que tornem desaconselhável sua avaliação pelos métodos convencionais e simplificados conforme previsto Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (ISO GUM) clássico.

Pré-requisito:

Ter realizado o curso de Cálculo de Incerteza de Medição para Calibração.

Conteúdo programático:

Revisão de conceitos:

  • Conceito de incerteza de medição
  • Guia ISO para Avaliação para a Expressão da Incerteza de Medição (ISO-GUM)
  • Procedimento teoricamente correto e procedimento simplificado (solução tabelada, sem formular da equação de medição e sem considerar as correlações)
  • Limitações de ambos os procedimentos

Formulação da equação de medição

  • Metodologia para formular a equação de medição em processos de medição reais
  • Exemplos
  • Exercício: formular a equação de medição para um caso da prática industrial

Casos com correlação entre duas ou mais variáveis de influência

  • Identificação da existência de correlações em processos de medição reais
  • Efeitos da correlação na incerteza combinada
  • Exercício: estimar a incerteza de medição considerando o efeito das correlações e sem considerar o efeito das correlações – discussão dos resultados

Método da simulação de Monte Carlo

  • Fundamentos da simulação de Monte Carlo e aplicação à avaliação da incerteza de medição;
  • Abordagem do suplemento 1 do GUM – Métodos Numéricos para Propagação de Distribuições;
  • Uso do Excel para simulação de Monte Carlo;
  • Exemplos;
  • Exercício: estimar a incerteza de medição usando simulação de Monte Carlo e pelo método dos coeficientes de sensibilidade – discussão dos resultados.

 

Metodologia: Teórica-prática, com exercícios resolvidos pelos próprios participantes com apoio de computadores QUE DEVEM SER TRAZIDOS PELOS PARTICIPANTES.

Carga horária: 20h

Obs.: Para os cursos ministrados de maneira remota a carga horária total será dividida em: 16h síncronas e 4 assíncronas.

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